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http://hdl.handle.net/20.500.12207/5033
Título: | Utilização do biodiesel: perspectiva química e ambiental |
Autor: | Pardal, Ana Fernandes, Maria Encinar, José Sanchez, Nuria Chaves, Humbero |
Palavras-chave: | Biodiesel Recursos não renováveis Impactos ambientais |
Data: | 2017 |
Citação: | Pardal, A., Fernandes, M.C., Encinar, J.M., Sanches, N. & Chaves, H. (2017). Utilização do biodiesel: perspectiva química e ambiental. Res Net Health 3(1). |
Resumo: | A crise do petróleo e a crise energética enfrentadas no fim dos anos 70, início dos anos 80, bem como a preocupação com a exploração de recursos não-renováveis, e a consciência dos impactos ambientais resultantes da utilização dos combustíveis fósseis, trouxeram novos incentivos à procura por combustíveis alternativos aos convencionais, baseados no petróleo. A busca por recursos limpos que permitam garantir as necessidades energéticas futuras, constitui um dos maiores desafios da atualidade. O biodiesel é um combustível renovável constituído por ésteres metílicos de ácidos gordos (FAME – Fatty Acids Methyl Esters, 1ª geração), geralmente produzido por transesterificação de várias matérias-primas renováveis. Em Portugal, em 2014, existiam 8 produtores de biodiesel, cuja capacidade de produção instalada anual era cerca de 731 mil toneladas, com 45% dela utilizada para o mercado nacional. A utilização do biodiesel apresenta várias vantagens, económicas, técnicas e ambientais, nomeadamente: I) redução da dependência externa em energia, com evidentes vantagens económicas e políticas; II) é um combustível oxigenado o que facilita a combustão, contribuindo para uma combustão mais limpa; III) redução acentuada das emissões poluentes. No entanto também apresenta algumas desvantagens, por exemplo: possível concorrência com a indústria alimentar, gerando inflação ou falta dos alimentos. A produção intensiva e sem controlo podem levar à destruição de muitas florestas, dos seus habitats e populações; ponto de congelação superior ao do gasóleo. Algumas das desvantagens da utilização do biodiesel de 1ª geração, bem como este estar limitado até uma incorporação de 7% (v/v), podem ser superadas recorrendo à produção de biodiesel de 2ªgeração (hidrogenação de óleos vegetais) ou no futuro da 3ª geração (tendo em conta a tecnologia usada na produção do biodiesel). O biodiesel de 2ªgeração resulta da hidrogenação de óleos vegetais com posterior isomerização. Quimicamente é semelhante ao diesel mineral, de elevada qualidade (índice de cetano elevado, propriedades de frio elevadas e densidade mais baixa). O biodiesel de 3ªgeração resulta da gasificação de materiais vegetais e animais, preferencialmente residuais, com posterior utilização da reação de síntese Fischer-Tropsch para obtenção do biodiesel a partir do gás de síntese. A tecnologia de 3ª geração tem capacidade de utilizar praticamente qualquer tipo de biomassa e outro tipo de resíduos. |
Descrição: | Resumos: 3º Simpósio em Produção e Transformação de Alimentos, «Sustentabilidade, Inovação e Nutrição», Escola Superior de Saúde, Instituto Politécnico de Leiria, 2 Junho de 2017 |
Arbitragem científica: | yes |
URI: | http://hdl.handle.net/20.500.12207/5033 |
Versão do Editor: | https://journals.ipleiria.pt/index.php/rnhealth/article/view/107 |
Aparece nas coleções: | D-TCA - Comunicações com peer review |
Ficheiros deste registo:
Ficheiro | Descrição | Tamanho | Formato | |
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107-Texto Artigo-529-1-10-20171220 (1).pdf | 25.13 kB | Adobe PDF | Ver/Abrir |
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