Utilize este identificador para referenciar este registo:
acessibilidade
http://hdl.handle.net/20.500.12207/4763
Título: | Respostas produtivas do trigo mole à rega e à fertilização azotada em condições Mediterrânicas |
Autor: | Tomaz, Alexandra Patanita, Manuel Oliveira, Patrícia Boteta, Luis Dôres, José Guerreiro, João Ferro Palma, José Guerreiro, Isabel Patanita, Maria Isabel Penacho, José Costa, Maria Natividade Rosa, Elizabete |
Palavras-chave: | Uso da água Fertlizantes de libertação gradual Rendimento em grão Teor de proteína do grão Triticum aestivum L. |
Data: | Jun-2018 |
Resumo: | A variabilidade sazonal e inter-anual, característica do clima Mediterrânico, aliada aos padrões de variação observados resultantes da mudança climática, constituem vulnerabilidades para a produção de trigo (Triticum aestivum L.). A adaptação a esta realidade passa por diminuir os impactos negativos na produtividade da cultura, reduzindo custos e hiatos de rendimento, mas também adoptando práticas que promovam a sustentabilidade do sistema de produção. De entre estas práticas, a gestão da rega e da fertilização azotada estão entre as que mais poderão contribuir para o sucesso da cultura. Neste estudo foram avaliados os efeitos conjuntos da rega e da fertilização azotada, com fertilizantes clássicos e fertilizantes de libertação gradual, sobre o rendimento e a qualidade do grão em trigo mole (cv. Antequera) em 2016/2017, na região Mediterrânica do Alentejo (Sul de Portugal). Com este objectivo, realizaram-se dois ensaios. Em ambos, as respostas produtivas do trigo foram avaliadas em dois tratamentos de rega: D1 (100% da evapotranspiração cultural (ETc) ao longo do ciclo) e D2 (100% da ETc apenas em quatro fases: início do encanamento; emborrachamento; ântese; enchimento do grão). No primeiro ensaio, foram aplicados 165 kg N/ha utilizando fertilizantes ternários específicos em seis tratamentos, cinco deles (A1 a A5) com fertilizante estabilizado com inibição de nitrificação (A1 - 100% na sementeira; A2 - 50% na sementeira e 50% no emborrachamento; A3 - 50% na sementeira e 25% no encanamento e na ântese; A4 - 75% na sementeira e 25% no emborrachamento; A5 - 75% na sementeira e 25% no encanamento) e outro (A6) com 100% de fertilizante de libertação controlada de azoto aplicado na sementeira. No segundo ensaio, foram aplicados também 165 kg N/ha através de fertilizante azotado convencional em cinco tratamentos de fraccionamento (A1 - 33% na sementeira, no afilhamento e no encanamento; A2 - 25% na sementeira, no afilhamento, no encanamento e na ântese; A3 - 25% na sementeira, no afilhamento, no encanamento e no emborrachamento, A4 - 50% no afilhamento e 25% no emborrachamento e na ântese; A5 - 50% na sementeira e 25% no encanamento e no emborrachamento). Em todos os tratamentos, aplicou-se um fertilizante fosfopotássico à sementeira por forma a fornecer as mesmas unidades de fósforo e de potássio que no ensaio com fertilizantes específicos. No primeiro ensaio, com fertilizantes específicos, o número de espigas por metro quadrado mostrou influência significativa da rega, sendo maiores os valores registrados no tratamento D1. No ensaio com fertilizante convencional, foram obtidos rendimentos e pesos de 1000 grãos significativamente maiores no tratamento de rega D1. Ocorreram efeitos significativos da aplicação fraccionada de fertilizante azotado apenas no primeiro ensaio: o rendimento foi maior no tratamento A5, mostrando que aplicações precoces deste tipo de fertilizantes não comprometem a disponibilidade de N durante o ciclo de crescimento do trigo e consequentemente a produção de grão; o teor de proteína do grão foi maior no tratamento A2, indicando a importância da disponibilidade de N no estádio de emborrachamento a fim de obter grãos com características de qualidade desejáveis. |
URI: | http://hdl.handle.net/20.500.12207/4763 |
Aparece nas coleções: | D-BIO - Posters |
Ficheiros deste registo:
Ficheiro | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
CNRD2018_Resumo_Tomaz(2).pdf | 96.5 kB | Adobe PDF | Ver/Abrir |
Todos os registos no repositório estão protegidos por leis de copyright, com todos os direitos reservados.