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http://hdl.handle.net/20.500.12207/4684
wcag
Título: Contaminação de ambientes aquáticos com compostos farmacológicos, e atual situação nacional face a esta problemática
Autor: Calado, Maria João Santos de Sousa
Orientador: Palma, Patrícia Alexandra Brito Dias
Almeida, Maria Adelaide Araújo
Palavras-chave: Compostos farmacêuticos
Ecossistemas Aquáticos
Estações de Tratamento de Águas Residuais (ETAR)
Data: 19-Dez-2017
Citação: Calado, M. (2017). Contaminação de ambientes aquáticos com compostos farmacológicos, e atual situação nacional face a esta problemática. (Dissertação de mestrado não publicada). Instituto Politécnico de Beja, Escola Superior Agrária.
Resumo: O desenvolvimento das sociedades modernas acarreta uma produção crescente de resíduos poluentes, lado a lado, com uma redução dos recursos hídricos, tanto superficiais como subterrâneos. A degradação dos recursos hídricos é um problema atual, relacionado com a crescente contaminação do meio ambiente, e que se pode agravar por efeito da descarga de águas residuais se não for houver quer uma consciencialização das indústrias e da população, quer um incremento dos processos de tratamento das estações de tratamento de águas residuais, no que respeita a um conjunto de poluentes ambientais, nomeadamente compostos farmacêuticos. A presença de compostos farmacêuticos nos diversos ecossistemas representa uma grande preocupação ambiental devido à possível interferência com os organismos que os compõe. Isto ocorre maioritariamente porque uma vez utilizados (administrados), os compostos farmacêuticos são absorvidos pelo organismo, metabolizados e excretados, sob a forma original ou de metabolitos, para os sistemas de drenagem, seguindo nos efluentes para as Estações de Tratamento de Águas Residuais (ETAR). Uma vez nas ETAR, se estes compostos não forem totalmente removidos pelos processos de tratamento quando libertados para o meio recetor hídrico entram em contacto com ecossistemas aquáticos. De facto, e apesar da preocupação crescente relativamente à ocorrência, destino, vias de transporte e efeitos dos diversos compostos farmacêuticos, os estudos que se debruçam sobre o impacte ambiental em organismos não alvo são escassos. É de acrescentar ainda que, a maioria dos estudos toxicológicos efetuados com o intuito de avaliar a ecotoxicidade destes compostos e do seu impacte nos ecossistemas são, são por norma, compostos por ensaios agudos, restritos em termos de duração da exposição e em relação à ação individual de cada substância, não tendo em consideração a ação de metabolitos e produtos formados nos sistemas de drenagem e nos ecossistemas, e restritos em relação á duração da exposição. Uma possível solução para a atual situação face a esta problemática poderá passar pela criação de novas normas, que obriguem a indústria farmacêutica a ter em conta as implicações que os seus compostos apresentam para os ecossistemas aquáticos, quando combinados entre si, assim como prever os efeitos não só da substância original como também dos seus metabolitos, com organismos não alvo. Outra solução poderá também passar pelo desenvolvimento de novas técnicas de 4 remoção de micropoluentes como por exemplo com recurso a plantas e microrganismos, para a assimilação e degradação de compostos. Tendo isto em consideração verifica-se que esta é uma área onde ainda existem muitos estudos por efetuar, novos métodos de remoção a desenvolver e ações de consciencialização a desenvolver junto das populações e da indústria.
URI: http://hdl.handle.net/20.500.12207/4684
Designação: Dissertação de mestrado em Eng.ª do Ambiente. Instituto Politécnico de Beja, Escola Superior Agrária, 2017
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