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http://hdl.handle.net/20.500.12207/6156
wcag
Title: Promoção do autocuidado e preparação da alta hospitalar da pessoa idosa submetida a ureteroileostomia
Authors: Rosa, Sandra
Ferreira, Rogério Ferrinho
Goes, Margarida
Vieira, João Vítor
Mestre, Teresa Dionísio
Oliveira, Henrique
Keywords: Promoção do autocuidado
Alta hospitalar
Pessoa idosa
Ureteroileostomia
Issue Date: Jan-2022
Publisher: Lisbon International Press
Citation: Rosa, S., Mestre, T., Ferreira, R., Goes, M. & Vieira, J. (2021). Promoção do autocuidado e preparação da alta hospitalar da pessoa idosa submetida a ureteroileostomia. In M. Faria, J. Ramalho & A. Nunes (Coords.), Desafios e oportunidades do envelhecimento (pp. 218-234). Lisbon International Press.
Abstract: Mundialmente, a população idosa está a crescer mais rapidamente do que todos os restantes grupos etários, representando um aumento de aproximadamente 3% por ano (Organização das Nações Unidas, 2019). O atual contexto demográfico, tem reflexos no estado da saúde, com destaque para o aumento significativo de doenças crónicas e para um elevado número de pessoas portadoras de múltiplas patologias, que exigem uma complexidade de cuidados incontestável. O aumento da taxa de incidência de tumores malignos representa um exemplo dessa situação (Ministério da Saúde, 2018). A incidência das doenças oncológicas está a registar um aumento anual significativo, representando a segunda causa de morte após as doenças cérebro-cardiovasculares (Direção Geral da Saúde, 2017). O cancro da bexiga é o décimo tumor mais frequente do mundo. No ano de 2018, a nível mundial, existiam cerca de 550 mil casos, sendo que 77,2% dos casos totais, foram diagnosticados no sexo masculino. Em Portugal, o cancro da bexiga, ocupa também o décimo lugar. Ao analisarmos o número total de casos, no ano de 2018, dos 7 144 casos existentes, verificamos que 77,3% são, também, referentes ao sexo masculino. Se analisarmos estes valores, relativamente à faixa etária mais prevalente, podemos concluir que 75,7% dos casos são referentes a pessoas com idade igual ou superior a 65 anos (International Agency for Research on Cancer, 2019). No caso do cancro da bexiga, o tratamento cirúrgico passa frequentemente pela realização de cistectomia radical, e consequente criação de uma derivação urinária. No entanto, são diversas as patologias que podem determinar a necessidade de derivação do trajeto normal de eliminação da urina, nomeadamente: carcinoma da bexiga, neoplasia das vias urinárias, bexiga neurogénica, distrofia vesical, traumatismo da bexiga ou da uretra e estenose dos ureteres e/ou da uretra (Associação Portuguesa de Enfermeiros de Cuidados em Estomaterapia, 2013; Monahan, Sands, Neighbors, Marek & Green, 2007). As derivações urinárias podem incluir procedimentos simples de drenagem de urina, tais como o cateterismo vesical ou a nefrostomia percutânea, mas também o recurso a procedimentos complexos do aparelho urinário, como a ureteroileostomia cutânea (a mais frequente). Também denominada de conduto ileal, consiste num procedimento cirúrgico que isola um segmento da porção terminal do íleo, utilizado na reconstrução, e leva à criação de um estoma urinário – urostomia (Berti-Hearn & Elliot, 2019). Os atuais períodos de internamento hospitalar cada vez mais reduzidos, levam a que haja uma necessidade de apoio, educação e capacitação da pessoa idosa, o mais precocemente possível, tornando-a independente no autocuidado sendo que as especificidades próprias do processo de envelhecimento podem condicionar este processo de adaptação (Lowther, 2013). A intervenção do profissional de enfermagem na (re)adaptação da pessoa idosa à sua nova condição é determinante e fundamental. As intervenções orientadas para estas pessoas devem ser individualizadas e ter em conta as particularidades da pessoa idosa, as suas capacidades de autocuidado e limitações intrínsecas ao processo de envelhecimento (Adams, 2019). Neste sentido, o ensino sobre o autocuidado e a preparação para o momento da alta hospitalar da pessoa idosa a ser submetida à criação de uma ureteroileostomia deve ser iniciado o mais precocemente possível. Vários estudos salientam a importância de programas de ensino e planos de alta estruturados. Estes, devem ser organizados com a participação da pessoa idosa e da sua família, onde os diversos intervenientes têm uma voz ativa e colaboram na elaboração de objetivos e implementação de intervenções para que o processo de recuperação se processe de uma forma tranquila. A implementação desses programas está associada a vários benefícios, salientando-se uma recuperação pós-operatória otimizada, uma melhoria do autocuidado ao estoma, e como consequência um melhor nível de qualidade de vida (Adams, 2019).
Peer reviewed: yes
URI: https://hdl.handle.net/20.500.12207/6156
ISBN: 978-989-37-2558-0
Appears in Collections:D-SA - Livros e Capítulo de Livro

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