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http://hdl.handle.net/20.500.12207/5714
Full metadata record
DC Field | Value | Language |
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dc.contributor.author | Piedade, Ana | - |
dc.date.accessioned | 2023-01-18T15:06:16Z | - |
dc.date.available | 2023-01-18T15:06:16Z | - |
dc.date.issued | 2021-01-23 | - |
dc.identifier.citation | Piedade, A. (2021). Alimentação: Entre a memória, o património e a identidade. Vivência: Revista de Antropologia, 1(57), 76-98. https://doi.org/10.21680/2238-6009.2021v1n57ID27402 | por |
dc.identifier.uri | https://hdl.handle.net/20.500.12207/5714 | - |
dc.description.abstract | A alimentação é uma questão importante do Património Cultural Imaterial. A sua dimensão de saber e saber-fazer, transmitidos de geração em geração, alicerçados principalmente nas tradições orais e centrados nas práticas culturais e sociais, conferem poder, identidade e continuidade temporal às comunidades. Em 2000, o Conselho de Ministros de Portugal emanou uma resolução que visa estudar e preservar “o receituário tradicional português, assente, designadamente, em matérias-primas de fauna e flora utilizadas ao nível nacional, regional ou local, bem como em produtos agroalimentares produzidos em Portugal, e que, pelas suas características próprias, revele interesse do ponto de vista, histórico, etnográfico, social ou técnico, evidenciando valores de memória, antiguidade, autenticidade, singularidade ou exemplaridade” (RCM Nº 96/2000). Assim, a lei estabelece diversas regras com o objetivo de preservar e desenvolver a promoção de uma gastronomia nacional como elemento representativo do património cultural português. O processo de definição das bases do patrimônio é uma construção das elites e possui uma dimensão política e ideológica que não pode ser escamoteada e que determina o que deve ser valorizado, num determinado momento temporal e contexto político. Neste sentido, os territórios são quebra-cabeças políticos que refletem identidades desejadas e transitórias, ao mesmo tempo cristalizadas e transformadas no tempo. O património é dotado de uma dimensão política determinante na identidade gastronómica e alimentar, no que se refere ao local, regional e global. Já as instituições de governança local buscam estimular os territórios sob a sua influência, por meio da aceitação e / ou promoção de ações de marketing e “rótulos” geradores de marcas locais que, muitas vezes, reforçam símbolos de identidade ou os (re) inventam. Os processos de turistificação dos lugares históricos e centros das cidades estão pouco distantes dessas atitudes e, tal como nestes casos, a intenção inicial de preservação dos sistemas alimentares, pode resultar na adulteração dos pratos servidos | por |
dc.language.iso | por | por |
dc.publisher | Universidade Federal do Rio Grande do Norte | por |
dc.relation.ispartof | Vivência: Revista de Antropologia | por |
dc.rights | openAccess | por |
dc.rights.uri | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/ | por |
dc.subject | Antropologia da alimentação | por |
dc.subject | Memória (património cultural) | por |
dc.subject | Património cultural imaterial | por |
dc.title | Alimentação: Entre a memória, o património e a identidade | por |
dc.title.alternative | Food: Amid memory, heritage and identity | por |
dc.type | article | por |
dc.peerreviewed | yes | por |
dc.relation.publisherversion | https://doi.org/10.21680/2238-6009.2021v1n57ID27402 | por |
degois.publication.firstPage | 76 | por |
degois.publication.lastPage | 98 | por |
degois.publication.title | Vivências: Revista de Antropologia | por |
degois.publication.volume | 1(57) | por |
Appears in Collections: | D-ECSC - Artigos em revistas indexadas à WoS/Scopus |
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