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http://hdl.handle.net/20.500.12207/4664
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dc.contributor.advisorNunes, Ana Clara Pica-
dc.contributor.authorTorres, Sara Gisela Bocchini-
dc.date.accessioned2018-09-27T10:50:02Z-
dc.date.available2018-09-27T10:50:02Z-
dc.date.issued2017-06-27-
dc.identifier.citationTorres, S. (2017). Envelhecer com esquizofrenia: Perspetiva profissional. (Dissertação de mestrado não publicada). Instituto Politécnico de Beja, Escola Superior de Educação.por
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/20.500.12207/4664-
dc.description.abstractEm 2005 Portugal assina a Declaração Europeia de Saúde Mental, comprometendo-se a desenvolver serviços baseados na comunidade que substituam os cuidados prestados pelos grandes hospitais psiquiátricos. Já antes, na sequência da lei de Saúde Mental (Decreto- Lei n.º 36/98 de 24 de Julho) o modelo de intervenção comunitário passou a ser o modelo preconizado e o de referência. Nesta continuidade, as pessoas com doença mental grave e crónica, como é o caso da esquizofrenia, que outrora viviam institucionalizadas, passaram a viver e, logo, a envelhecer na comunidade. Neste sentido, a presente investigação procura compreender, a nível geral, a forma como as pessoas com esquizofrenia envelhecem na comunidade tendo em conta este novo paradigma, compreender se estão realmente integradas e se possuem os apoios necessários e por outro lado compreender a forma como esta patologia pode influenciar o processo de envelhecimento. Para alcançar estes objetivos, recorreu-se a uma metodologia de tipo qualitativa, utilizando a entrevista como instrumento de recolha de dados. As entrevistas foram realizadas a doze profissionais do Departamento de Psiquiatria e Saúde Mental do Hospital José Joaquim Fernandes, em Beja. Os resultados deste estudo indicam que é possível um individuo com esquizofrenia ter uma vida “normal” e estável, apesar da sua doença, desde que este seja devidamente acompanhado, que seja logo diagnosticado e que tome a sua medicação de forma rigorosa. De acordo com 25% dos profissionais do DPSM a maior dificuldade prende-se com a aceitação da doença pelo próprio doente e pela sua família. No entanto, os resultados também mostram que os psicofármacos podem gerar alterações físicas e alterações do comportamento e apresentar bastantes sintomas negativos, que associados ao tipo de esquizofrenia, ao número de recaídas, ao tempo que decorreu entre o aparecimento da doença e o diagnóstico, aos estilos de vida tais como o consumo excessivo de tóxicos ou uma má alimentação, ao sedentarismo e isolamento podem levar a uma diminuição da esperança média de vida e a um envelhecimento precoce. Foi possível compreender que a esquizofrenia, como qualquer outra doença, acaba por influenciar o processo de envelhecimento, quer pelas doenças metabólicas associadas, quer pelo desgaste e défice cognitivo que esta doença comporta ou ainda devido aos fatores descritos no parágrafo anterior. Esta patologia gera uma certa incompreensão por parte dos utentes, da família e da sociedade em geral, promovendo o estigma e as ideias falaciosas. Estas pessoas são erradamente descritas como pessoas agressivas e são vistas com desconfiança e medo. É desta forma necessário que exista uma maior consciencialização e transmissão de informação sobre esta patologia.por
dc.language.isoporpor
dc.rightsopenAccesspor
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/por
dc.subjectEsquizofreniapor
dc.subjectEnvelhecimentopor
dc.subjectModelo comunitáriopor
dc.subjectIntegração socialpor
dc.subjectEnvelhecimento ativopor
dc.titleEnvelhecer com esquizofrenia: Perspetiva profissionalpor
dc.typemasterThesispor
dc.pagination157 f.por
degois.identifier.tid201729040por
thesis.degree.nameDissertação de mestrado em Psicogerontologia comunitária. Instituto Politécnico de Beja, Escola Superior de Educação, 2017por
Appears in Collections:ESE - Dissertações de mestrado

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