Indicadores de composição corporal e a sua relação com a saúde

Abstract

A transição do ensino secundário para o ensino superior confere aos adolescentes e jovens adultos uma autonomia e independência comportamental que, em alguns casos, pode constituir risco para a sua saúde. Assim, pretendese com este estudo analisar a composição corporal e a força de preensão manual nos estudantes do ensino superior de Beja. A amostra é constituída por 268 estudantes do ensino superior com idades compreendidas entre os 18 e os 61 anos (21.82±4.40). Dos 268 participantes, 60.8% são do género feminino e 39.2% do género masculino. Através deste estudo verificou-se que não existem diferenças entres géneros ao nível do IMC. Os estudantes do género masculino apresentam valores de PC superiores aos do género feminino e na força de preensão manual, quer para a mão direita quer para a mão esquerda, os rapazes obtiveram resultados superiores. A maioria dos alunos encontra-se num estado nutricional normoponderal e encontra-se com ausência de risco para o PC e para o RCA, a maioria apresentava ainda ausência de risco relativamente à %MG. No que respeita a correlação entre indicadores, verificou-se que a FPM tem implicação no estado de saúde dos alunos, verificando-se uma relação positiva entre os indicadores de composição corporal e a FPM.