A inserção no mercado de trabalho dos jovens licenciados em Serviço Social, pelo Instituto Politécnico de Beja licenciados no ano de 2020 - Integração, estabilidade e funções

Abstract

A presente dissertação de mestrado foca-se na integração no mercado de trabalho dos licenciados em Serviço Social, no ano de 2020, pelo Instituto Politécnico de Beja com o objetivo de compreender efetivamente como é refletida esta integração. A questão de partida desta investigação é: “Como é encarada a situação, face ao mercado de trabalho, pelos licenciados em Serviço Social, do Instituto Politécnico de Beja no ano de 2020, no que se refere à integração enquanto profissionais, estabilidade e funções na carreira tendo em conta os últimos dois anos sob efeito de pandemia COVID-19?”, tendo como objetivo geral: compreender de que forma os licenciados em Serviço Social, pelo Instituto Politécnico de Beja ano de 2020, encaram a situação face ao mercado de trabalho no que se refere à integração enquanto profissionais, estabilidade e funções tendo em conta os possíveis efeitos da pandemia COVID-19. Já os objetivos específicos são: caracterizar o local de trabalho, bem como o vínculo à entidade empregadora; quantificar, em média, o tempo que demoraram a arranjar trabalho; identificar a existência (ou não) de estágio profissional; aracterizar a opinião acerca da formação contínua pós-licenciatura, empregabilidade e mercado de trabalho da profissão; identificar o regime de desemprego (caso exista) – rendimento social de inserção, subsídio de desemprego, subsídio social de desemprego, entre outros; caracterizar as funções desempenhadas no local de trabalho; identificar o tipo de impacto da COVID-19 no mercado de trabalho dos Assistentes Sociais. Para este estudo, no que toca à população, foram questionados, num inquérito por questionário 21 dos 49 licenciados em Serviço Social no ano de 2020. Quanto aos resultados, a relação que existe entre o mercado de trabalho e estes licenciados é minimamente equilibrada, uma vez que não há grande disparidade entre os que estão a trabalhar e os que não estão, contudo refletiu-se um impacto pela COVID-19. Impacto este que, embora possa ter servido de pretexto para muitas coisas, concluo que com a contenção de custos e limitações impostas não tenha sido fácil contratar mais profissionais – consequentemente surgiu um sob carregamento dos profissionais já inseridos no mercado de trabalho. Já os que estão a trabalhar, e consideram que estão na área, mas não desempenham funções enquanto assistentes sociais, levou-me a questionar o tipo de identidade individual/profissional que assumem pelo que não consigo relacionar com o mercado de trabalho, ou seja, independentemente de serem contratados numa área, mas com o intuito de desempenharem outras funções – algo que não concordo e não deveria existir – também depende do profissional aceitar a situação.