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http://hdl.handle.net/20.500.12207/5232
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Título: A diferença entre invenção e inovação: alguns exemplos
Autor: Carloto, António
Palavras-chave: Empreendedorismo
Inovação
Invenção
Transferência de tecnologia
Data: 12-Out-2018
Editora: IPBeja Editorial
Citação: Carloto, A. (2018). A diferença entre invenção e inovação, alguns exemplos. In Livro de Resumos do III Colóquio Ibérico de Desenvolvimento Comunitário e Empreendedorismo, 15, ISBN: 978-989-8008-34-3, ESE, Beja. (comunicação oral)
Resumo: Tomei pela primeira vez consciência da importância de distinguir entre estes dois conceitos, invenção e inovação, quando ouvi um responsável por a transferência de tecnologia numa importante empresa portuguesa queixar-se que tinha muitos problemas com investigadores universitários que não compreendiam que o facto de terem inventado algo muito interessante não implicava necessariamente que tivessem nas suas mãos um futuro sucesso comercial. Uma definição de empreendedorismo frequentemente adoptada estabelece o empreendedor como alguém que cria uma estrutura (de carácter empresarial ou não), assente numa ou mais inovações e que aceita o risco inerente a tentar algo de novo. Esta definição estabelece um empreendedor como o promotor e gestor da inovação. Mas o que se entende por inovação e porque é que é diferente de invenção? Creio que a diferença fundamental reside no carácter tangível, utilitário, da inovação, não requerido à invenção, utilidade essa dependente do contexto económico, social, cultural, religioso ou tecnológico que se verifica num determinado momento. Esta ideia está alinhada com a distinção feita por Fageberg: Decorre então que para que uma invenção se transforme numa inovação – um novo produto, processo ou serviço - é necessário que tenha sucesso comercial e/ou social. Para isso, é crucial um conjunto de competências distintas da criatividade e conhecimento científico necessárias à invenção: Competências de marketing, financiamento e liderança, entre outras. Essa transformação de invenção em inovação não é normalmente um processo linear, mas circular e pode conhecer interregnos de tempo bastante longos, até que a conjuntura, nomeadamente a tecnológica, esteja preparada para a adopção da invenção como inovação. Convém também referir que em certas áreas, como na da Biotecnologia, os dois conceitos tendem a confundirem-se e que, muitas vezes, a exposição mediática do inovador se sobrepõe à do inventor, acabando aquele por ser considerado o inventor quando não o foi.
Arbitragem científica: yes
URI: http://hdl.handle.net/20.500.12207/5232
ISBN: 978-989-8008-34-3
Aparece nas coleções:D-TCA - Comunicações com peer review

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