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http://hdl.handle.net/20.500.12207/5220
wcag
Title: Alimentar famílias, passar memórias: práticas alimentares tradicionais
Authors: Piedade, Ana
Keywords: Memória social
Alimentação
Identidade
Comensalidade
Moda
Estratos sociais
Issue Date: 2017
Publisher: IPBeja Editorial
Citation: A Piedade, A. (2017). “Alimentar famílias, passar memórias: práticas alimentares tradicionais” in Faria, C. (Org.), As Pessoas Mais Velhas na Família e na Comunidade: Livro de Resumos VI Seminário Ibérico de Psicogerontologia. IPBeja,Maio de 2017. IPBeja Editorial. ISBN: 978-989-8008-36-7 (pp.38-39)
Abstract: É objetivo do presente texto refletir acerca dos processos sociais e culturais que levam à transformação da “comida de pobres” em “comida da moda” e em “comida das elites”, no contexto do Alentejo e compreender de que modo a memória social é construída e imaginada, no que concerne aos alimentos considerados como comida e, de como neste processo, se forjam identidades. A abordagem metodológica é ancorada em trabalho de campo, realizado numa primeira fase, nas cidades de Serpa e Beja mas também na periferia de Lisboa, mais concretamente nos concelhos do Barreiro e Moita. Foram recolhidos depoimentos e narrativas de vida de naturais dos concelhos de Beja e Serpa aí residentes e migrantes idosos, há muitos anos residentes em localidades dos concelhos do Barreiro e Moita e, ainda, descendentes destes. A observação participante feita em casas particulares privilegiou, de entre os residentes no Distrito de Beja, descendentes e naturais das seguintes localidades: Serpa (vila), Pias, Baleizão, Brinches e Beja. Com poucas exceções os pratos observados são confecionados por mulheres e integram o regime normal da dieta alimentar da família. Todos estes informantes têm idades superiores a 58 anos. Cinco destes informantes são licenciados e consideram fundamental manter a sua identidade e divulga-la através da gastronomia, do cante e da revitalização da agricultura – 3 fazem agricultura de subsistência. Os tabus e as ‘obrigações’ alimentares validadas no âmbito de uma sociedade e cultura(s), permitem compreender como estas se estruturam, bem como os processos pelos quais têm vindo a manter-se e a transformar-se ao longo do tempo. Os aspetos alimentares remetem investigadores para questões míticas e sagradas, económicas, de estatuto, de subcultura, de interculturalidade e, obviamente, para osquadros sociais da memória, constituindo-se afinal, como fenómenos sociais totais. Ao permitir diferenciar ‘nós’ dos ‘outros’, a alimentação é um importante elemento identitário que se transforma ao(s) ritmo(s) da(s) sociedade(s) e cultura(s), por um lado e, por outro, se mantém em pequenos nichos, com alterações mínimas. Neste sentido, é frequentemente patrimonializável e patrimonializada, assumindo aspetos ora nacionais, ora regionais ou locais, com a consequente reivindicação de “tradicional”, “verdadeiro” e/ou “original”.
Peer reviewed: no
URI: http://hdl.handle.net/20.500.12207/5220
ISBN: ISBN: 978-989-8008-36-7
Appears in Collections:D-ECSC - Comunicações sem peer review

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