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http://hdl.handle.net/20.500.12207/5028
Full metadata record
DC Field | Value | Language |
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dc.contributor.author | Santana, Maria Raquel | - |
dc.contributor.author | Almeida, Sílvia | - |
dc.date.accessioned | 2019-11-12T16:40:25Z | - |
dc.date.available | 2019-11-12T16:40:25Z | - |
dc.date.issued | 2019-10 | - |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/20.500.12207/5028 | - |
dc.description.abstract | A retenção é uma prática comum no sistema de ensino português (CNE, 2017) apesar dos efeitos negativos apontados pela literatura (Davoudzadeh, McTernan, & Grimm, 2015; Fruehwirth, Navarro & Takakashi, 2011; Goos et al., 2013; Guèvremont, Roos & Brownell, 2007; Jimerson, 2001; Jimerson et al., 1997; Xia & Kirby, 2009). Em Portugal são acentuadas as diferenças regionais em termos de desigualdade no desempenho dos alunos (Justino et al., 2014; Pereira & Reis, 2012) bem como nas taxas de retenção (Justino et al., 2014, 2017). A literatura demonstra que que a retenção não acontece somente devido às características dos alunos, mas também devido a fatores familiares, escolares e regionais. Nesta comunicação pretende-se responder a duas questões: 1) Quais são as práticas adotadas relativas à retenção escolar? 2) Quais são as representações sobre a retenção escolar? Como metodologia, selecionou-se oito concelhos geograficamente próximos, da região do Alentejo, dado que em 2011 era uma das áreas geográficas com maior taxa de atraso (Justino et al., 2017) e aplicou-se uma entrevista semiestruturada a nove diretores de agrupamentos de escola. As entrevistas foram submetidas a uma análise de conteúdo com recurso ao programa MAXQDA. No discurso da maioria dos diretores é manifestado que a tomada de decisão acerca da retenção de um aluno é analisada caso a caso pelos professores em conselho de turma havendo flexibilização na aplicação da mesma; os alunos em risco são sinalizados no início de cada letivo. A medida de promoção de sucesso educativo mais recorrentemente aplicada é o apoio ao estudo e no 2.º e 3.º CEB são os ciclos onde mais se promove a recuperação do aluno. A partir da segunda retenção os alunos são encaminhados para outra oferta formativa. As justificações para as taxas de retenção nos agrupamentos são devidas a fatores dos alunos ou familiares. Os resultados indicam que a aplicação da medida de retenção baseia-se em critérios subjetivos. Apesar de os alunos com dificuldades serem sinalizados, a maioria não se faz acompanhar de medidas de recuperação eficazes para colmatar o insucesso sendo ineficaz a mais comumente aplicada. A maioria dos diretores tem uma visão desfavorável face à retenção. | por |
dc.language.iso | por | por |
dc.publisher | Centro de Investigação e Intervenção Educativas (CIIE). Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação (FPCE). Universidade do Porto (UPorto) | por |
dc.rights | openAccess | por |
dc.rights.uri | http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/ | por |
dc.subject | Diretores escolares | por |
dc.subject | Práticas de retenção | por |
dc.subject | Representações sobre a retenção escolar | por |
dc.subject | Políticas educativas | por |
dc.title | Práticas e representações sobre a retenção escolar em escolas de oito concelhos do Alentejo | por |
dc.type | conferenceObject | por |
dc.peerreviewed | no | por |
dc.relation.publisherversion | https://www.fpce.up.pt/ciie/sites/default/files/CIIE_Ebook_CAFTe2019_IISeminariovf.pdf | por |
degois.publication.firstPage | 342 | por |
degois.publication.lastPage | 352 | por |
degois.publication.location | Porto | por |
degois.publication.title | II Seminário Internacional: Curriculo, Avaliação, Formação e Tecnologias Educativas (CAFTe): contributos teóricos e práticos | por |
Appears in Collections: | D-SA - Comunicações com peer review |
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