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http://hdl.handle.net/20.500.12207/4888
wcag
Título: Mudar a Polícia ou mudar os polícias? O papel da PSP na sociedade portuguesa
Autor: Poiares, Nuno
Palavras-chave: Profissão Polícia
Sociologia das Organizações
Sociologia das Profissões
Representações Sociais
Sociologia da Justiça
Data: Fev-2013
Editora: Bnomics
Citação: Poiares, N. (2013), Mudar a Polícia ou mudar os polícias? O papel da PSP na sociedade portuguesa, Lisboa: Bnomics.
Relatório da Série N.º: Coleção Portugal + Seguro
Resumo: Na presente investigação proponho-me satisfazer as condições definidas pela Universidade de Évora para a obtenção do grau de Mestre em Sociologia, mormente na área de especialização em Recursos Humanos e Desenvolvimento Sustentável. Vivemos num mundo em que a capacidade de adaptação das Organizações aos sinais exteriores de mudança é, para lá do desafio que encerra, um verdadeiro imperativo estratégico. De facto, "num período de mutação tão profunda, enquanto as práticas e os modos de raciocínio com os quais vivemos parecem cada vez mais inadaptados, a nossa tarefa não pode ser mais a conservação e o melhoramento, mas deve ser a renovação e mesmo a invenção" (Crozier, 1994: 164). Uma força de segurança como a PSP, apesar da sua natureza de serviço público, não deve igualmente excluir-se do processo de adaptação às mutações societais, sobretudo porque é um corpo constituído por pessoas, também elas munidas de uma visão cada vez mais crítica, prospectiva e reflexiva, o que obriga a Organização a executar uma visão de futuro (Cunha et al., 2001), através da implementação de um plano de acção que vise a melhoria da qualidade do serviço que se presta ao cliente/cidadão e re-equacionando o seu quadro de representação sócio-profissional. Na linha de pensamento de Alain Duluc, "a procura permanente da satisfação do cliente e dos seus novos desejos levam a empresa a modificar a sua organização. O importante já não é a gestão dos homens, mas a gestão dos processos. Nessa evolução, a organização modifica-se" (Duluc, 2000: 33). Mas esta estratégia deve assentar sobretudo – sem ferir o princípio da hierarquia que deve nortear uma organização com regras e códigos muito enraizados – numa política de motivação e de apelo ao envolvimento de todos os actores internos pois, "como refere um velho provérbio chinês, «não se pode esculpir em madeira podre»" (Lloyd e Lloyd, 1995: 31). É neste contexto conceptual que se localiza a presente investigação, surgindo como um contributo sensibilizados que visa, em primeira linha, melhorar a política de GRH na PSP, tendo como pano de fundo o domínio da sociologia das profissões, consubstanciando um documento de apoio à decisão. No entanto, é fundamental perceber como é que os diversos actores – internos e externos – percepcionam e analisam a instituição, culminando na configuração da representação sócio-profissional da polícia, assente numa reflexão relativamente à capacidade de adaptação organizacional e ao papel da polícia no novo enquadramento societal. No seguimento deste raciocínio optei pela análise do caso da PSP do distrito de Beja, por motivos que serão esclarecidos durante a investigação, mas que se devem essencialmente ao meu conhecimento profundo desta realidade.
Arbitragem científica: yes
URI: http://hdl.handle.net/20.500.12207/4888
ISBN: 9789897130625
Aparece nas coleções:D-CE - Livros e Capítulos de Livro

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