Utilization of a banker plant to potentiate Ampelomyces quisqualis’ efficiency as a biocontrol agent of grapevine powdery mildew (Eryshiphe necator) and, Effects of Erysiphe necator in quality and yield of grapes (Vitis vinifera L.) at harvest

Abstract

To study the hypothesis of building up a system were Ampelomyces quisqualis could develop in time, on a plot, to parasitize grapevine powdery mildew (Erysiphe necator) when the first contamination occurs, a banker plant was installed in a trial plot. The chosen banker plant was purple clover, and its phenological stages were observed during 2016. When purple clover reached its early flower stage, it was infected with Erysiphe trifolii and, after visual symptoms of the fungus were spotted, an inoculation with Ampelomyces was made. This season, no visual symptoms of powdery mildew were observed on leaves of the grapevine, there was only infection on clusters with a frequency of attack of 10% and a severity of 5%, in average. A series of samples were collected for further investigation with Polymerase Chain Reaction technique. A second trial was conducted to evaluate the impact of powdery mildew disease on quality and yield of clusters and musts, of Chardonnay and Cabernet Franc, at harvest period. It was concluded that, powdery mildew has negative effects on quality and yield of grapes at harvest period, even in lower levels of infection (11%), by decreasing the size and number of berries. An increase in total acidity was spotted in both cultivars. In Cabernet Franc the composition in anthocyanins decreased. Regarding the triangular tests, no statistical differences were found between samples however, the sensory panel noted some of the most aromatic attributes given by the fungal disease, according to literature (viscosity/oil, mould/dust).

Para estudar a eficácia de um sistema onde Amplemomyces quisqualis se pudesse desenvolver, numa vinha, de forma a parasitar o oídio (Erysiphe necator) aquando da primeira contaminação, uma planta de suporte foi instalada numa parcela. A planta escolhida foi o trevo violeta e, os seus estados fenológicos foram observados durante 2016. Quando o trevo atingiu o estado de início de flor foi infetado com Erysiphe trifolii e, após observação de sintomas do fungo procedeu-se com a inoculação com Ampelomyces. Este ano, não foram detetados sintomas de oídio nas folhas da videira, apenas se verificou a infeção nos cachos com uma frequência de ataque de 10% e severidade de 5%, em média. Uma série de amostras foram recolhidas para futura investigação com recurso ao Polymerase Chain Reaction. Um segundo ensaio foi conduzido para avaliar o impacto do oídio na qualidade e rendimento de cachos e mostos, de Chardonnay e Cabernet Franc, no momento da vindima. Concluiu-se que, o fungo tem efeitos negativos nas uvas, mesmo para níveis baixos de infeção (11%), através de uma redução significativa do tamanho e número de uvas. A acidez total é mais elevada em ambas as cultivares. Para Cabernet Franc a composição em antocianinas é menor devido à presença da doença. Relativamente às provas triangulares, não se estabeleceram diferenças significativas entre as amostras contudo, o painel de provadores registou alguns dos atributos aromáticos mais comuns dados pela presença de oídio, referidos pela literatura (viscosidade/óleo, bolor/terra).