Serviço social e desenvolvimento local impactos socioeconómicos das Hortas Urbanas do Município de Setúbal

Abstract

A sustentabilidade e a resiliência são cada vez mais reconhecidas como conceitos interligados no planeamento urbano. Os sistemas urbanos resilientes, que combinam fatores naturais e socioeconómicos, permitem às cidades prosperar em condições imprevisíveis, valorizando a diversidade, a adaptabilidade e a coesão, a par da eficiência ecológica. Neste contexto, as Hortas Urbanas, também conhecidas como hortas comunitárias, têm emergido como um elemento significativo no desenvolvimento local, oferecendo um conjunto de benefícios que englobam dimensões sociais, económicas, ambientais e culturais, aspetos a que o Serviço Social não pode ficar indiferente. O presente estudo incide sobre as Hortas Urbanas das Amoreiras, na cidade de Setúbal, e objetiva avaliar os impactos sociais e económicos nos seus utilizadores, assim como a importância na inclusão das populações vulneráveis, procurando ainda refletir a relação entre Serviço Social e ambiente numa lógica de desenvolvimento local.